Não soou aos meus ouvidos o soneto da fidelidade,
Ao ficar na espera de meu nome ser chamado na janela,
Na solidão da noite, como se fosse Julieta a espera de Romeu,
Adormeci.
E assim que adormecia,
A cada espera adormecia meu encanto,
Mas não preocupe-se que nada transforma-se em pranto.
E ao acordar e ver aquele que ousou invadir minha janela,
cutucar-me e desviar meus pensamentos dos sonhos,
Mostrou-me que todos temos um lugar ao seu lado.
Este sol, que todo dia brilha,
E põe o sorriso em meu rosto,
É cúmplice do meu amor...
Carolina Abbud
2 comentários:
muito bom ,vc escreve muito bem!
fico mtu grata por apreciar meu trabalho!
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